O que para muitos é apenas uma questão de “poupar letras em
tempo de crise”, para outros é “o aniquilar da identidade portuguesa”.
Que o Novo Acordo Ortográfico divide opiniões não é surpresa,
mas e se lhe dissermos que em pleno Complexo Pedagógico da UTAD apareceu, por
mistério, um protesto contra as novas regras de escrita?
As opiniões dividem-se, e entre alunos, professores e
funcionários encontramos quem esteja de acordo com o protesto e defenda “que já
o deviam ter feito há mais tempo”, outros questionam a razão “para tal
escabeche” e há ainda quem pense que o motim “não leva a nada, mas incentiva à
liberdade de expressão”.
O que gera tanta controvérsia é a razão para tal protesto.
Apesar das medidas implementadas pelo Novo Acordo não agradarem a gregos e
troianos, ou melhor, portugueses e brasileiros, a verdade é que, no Complexo
Pedagógico, poucos encontrámos que defendam as novas regras ortográficas.
Se uns afirmam que “há línguas mais importantes no mundo sem
Acordo, a funcionar na perfeição”, outros apelidam a situação de “ridícula”,
onde Portugal passa de “colonizador a colonizado”. No outro lado da balança,
esquecendo os gordinhos da SIC, há quem acuse os opositores ao Acordo de ter “visão
em túnel”.
Os responsáveis pelo protesto continuam por descobrir, se o
motim irá fazer mossa, também não sabemos. A verdade é que o Acordo já se
encontra em vigor e os nossos avós sempre disseram que “se não os podes vencer,
junta-te a eles”!
Sara Carvalho, Milene Fernandes e Daniela Morais (Trabalho realizado em virtude da disciplina de Laboratório de Jornalismo II)
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