13 de outubro de 2011

O Acordo gera desacordo



O que para muitos é apenas uma questão de “poupar letras em tempo de crise”, para outros é “o aniquilar da identidade portuguesa”.

Que o Novo Acordo Ortográfico divide opiniões não é surpresa, mas e se lhe dissermos que em pleno Complexo Pedagógico da UTAD apareceu, por mistério, um protesto contra as novas regras de escrita?

As opiniões dividem-se, e entre alunos, professores e funcionários encontramos quem esteja de acordo com o protesto e defenda “que já o deviam ter feito há mais tempo”, outros questionam a razão “para tal escabeche” e há ainda quem pense que o motim “não leva a nada, mas incentiva à liberdade de expressão”.

O que gera tanta controvérsia é a razão para tal protesto. Apesar das medidas implementadas pelo Novo Acordo não agradarem a gregos e troianos, ou melhor, portugueses e brasileiros, a verdade é que, no Complexo Pedagógico, poucos encontrámos que defendam as novas regras ortográficas.

Se uns afirmam que “há línguas mais importantes no mundo sem Acordo, a funcionar na perfeição”, outros apelidam a situação de “ridícula”, onde Portugal passa de “colonizador a colonizado”. No outro lado da balança, esquecendo os gordinhos da SIC, há quem acuse os opositores ao Acordo de ter “visão em túnel”.

Os responsáveis pelo protesto continuam por descobrir, se o motim irá fazer mossa, também não sabemos. A verdade é que o Acordo já se encontra em vigor e os nossos avós sempre disseram que “se não os podes vencer, junta-te a eles”!

Sara Carvalho, Milene Fernandes e Daniela Morais (Trabalho realizado em virtude da disciplina de Laboratório de Jornalismo II)

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